quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Esse "Eu" distante.

Sou como o Sábado que é quase Domingo.
Que o é sem alento ou esperanças,
Pois não sou o que foi nem o que vem
Sendo apenas um amplo vácuo de inexistência.
Aquele tempo intermitente,
Entre o segundo e o seu milésimo.
Parado, estanque e indiferente
Como a estátua do meu préstimo.
E se ao ser tudo isto ainda me pareço muito,
Tal e qual o exagero de um mínimo infinito,
Risco o que de mim tenho escrito
Para ser apenas o abstracto da folha, [por mim], riscada...

1 comentário:

|[ + + ]| disse...

És depois de agora e antes de depois. :)