quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
BipolarCreations V
"Remember, remember
The 5th of November.
The gunpowder, treason and plot.
I know of no reason
Why the gunpowder treason
Should ever be forgot".
V
sábado, 1 de dezembro de 2007
Homem Biónico
O cérebro passou a ser apenas um enorme desperdício de espaço
Desde que foi inventada a máquina registradora.
Deixei de reconhecer a alma de qualquer indivíduo através do olhar
Visto que os olhos cesaram de ser o portal para a alma.
Transformaram-se em frios terminais sensitivos,
objectivas completamente desprovidas de sentimento,
Que têm agora como única função a procura e apreensão
do melhor caminho para a ascenção social e financeira.
Somos máquinas ao serviço de máquinas
Com a triste missão de conceber mais maquinaria,
que há-de vir a ser servida...
Não se cansem mais, cientistas,
Em busca da cibernética e da inteligência artificial.
Pois o Homem de hoje resumiu-se a uma estreita comunhão
entre o orgânico e o mecânico
a partir do momento em que os seus tecidos, músculos e entranhas
apenas efectuam a manutenção de parafusos, hardware e software.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Olé

Chávez responde ao rei Juan Carlos: «Olé!»
Tamanho cromo como este difícilmente é suplantado.
Qual puto que anseia por um pouco de atenção, mergulhado no seu ego, continua a mandar postas de pescada para o ar na vã esperança de algum dia ser recordado como um ícone de revolução.
Um autêntivo Che ou Fidel "wanna be" que apenas será recordado por envergonhar a Venezuela com condutas próprias de uma criança de 5 anos, o Hugito mostra-se exactamente como parte de tudo aquilo que diz desdenhar. Um pseudo-revolucionário Imperialista que tb quer brincar como os grandes com os desígnios da economia mundial.
sábado, 10 de novembro de 2007
Demos Cratia
Quero sobreviver!
Hei-de levar a melhor,
Sobre déspotas e burocratas!
A democracia falhou,
O poder do povo nunca o foi,
Dão-nos apenas a escolher uma coisa...
Quem nos irá subjugar por mais um mandato!
Não quero leis ou hierarquias.
Que sejam destronados os hipócritas!
Que sejam julgados por tirania.
Respeitem os outros e a vós mesmos.
Tiranos! Déspotas! Falsos!
Pretensos representantes da força equalitária.
Eu não me subjugarei!
Vou armar-me e blindar-me contra a ditadura dissimulada.
A parte não faz o todo,
Mas o todo faz a força.
A minha força e a dos como eu está na mente.
A nossa arma será a nossa ciência.
O nosso escudo será a nossa cultura.
Instruam-se, cultivem-se, respeitem-se...
Vamos elevar-nos e primar pela inteligência.
Ergueremos então voz contra a opressão.
Através do respeito, liberdade e amor
Deitaremos por terra leis e regras, horários e etiquetas, limitações e punição.
Asseguraremos a nossa liberdade enquanto respeitarmos a dos outros!
Se a anarquia é utópica
Então qualquer instituição governamental também o é!
Não há estado perfeito enquanto existirem mais de duas pessoas.
O Homem é ganancioso e mesquinho,
Enquanto puder tirar mais aos outros assim o fará.
Nós somos o nosso próprio inimigo!
Nós somos a nossa própria prisão!
A perversidade está-nos no sangue,
A ganância invadiu-nos o coração,
A ignorância enfraquece-nos o espírito.
É contra nós que temos que lutar,
É por nós que nos devemos instruir,
Só a cultura e inteligência aniquila o egoísmo,
Só assim nos sensibilizaremos com o próximo.
É este o único modo de de oferecer ao invés de tirar.
Então teremos apenas três leis:
Amor
Respeito
Liberdade
domingo, 23 de setembro de 2007
"Vingança"

Virei visionário
por ver vago vil verdade:
para vós, viril vigário,
é em vão o vocabulário
que valide a vossa vulgaridade...
Verborreia vã, vaginite vilã,
vespa venenosa, víscera viscosa
ou verme vermelho vodka.
Vaticino vosso vexame,
vaselina no vasilhame,
pois sois vítima de um vitupério vibrante.
Vicissitude, vós vereis,
é viver o vácuo na vulva,
isto é vudu de viúva sem vírgula na viga.
Vossa vesga vulgar vivença
sente vendaval na vinhaça
e os meus volts de Vingança!...
"Verbum pro Verbo"
terça-feira, 18 de setembro de 2007
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Esse "Eu" distante.
Que o é sem alento ou esperanças,
Pois não sou o que foi nem o que vem
Sendo apenas um amplo vácuo de inexistência.
Aquele tempo intermitente,
Entre o segundo e o seu milésimo.
Parado, estanque e indiferente
Como a estátua do meu préstimo.
E se ao ser tudo isto ainda me pareço muito,
Tal e qual o exagero de um mínimo infinito,
Risco o que de mim tenho escrito
Para ser apenas o abstracto da folha, [por mim], riscada...
(F)utilidades
Apeteceu-me
Apetece-me escrever.
Só não sei o quê...
Há tanto para sair de mim que nem sei por onde lhe pegar
A mente peca...
Se tivesse a ousadia pegaria noutra arma que não a caneta,
Rebelar-me-ia contra tudo e todos.
Sem saber bem porque razão,
Não necessitaria de qualquer satisfação.
Basta olhar em redor!
Estou farto disto tudo,
Do tédio que é a realidade,
De ter que ser cego, surdo e mudo,
De não libertar a espontaneidade.
Esta cobardia incutida em mim e em todos
Impede-me de ser o animal que sou,
De fazer aqui e agora o que quer que me apeteça.
A perfeição é enervante,
O tempo é angustiante,
Só por isso desespero.
Não quero ter que fazer nada!
... obrigações?
...até as cumpriria.
Se a tal não fosse OBRIGADO.
Mas é esse sentido de inevitabilidade que me oprime.
E só não chamo ditadura a este regime
Porque é invisível a meus olhos.
Pois fazem-me crer que cumpro as ordens,
Que levo uma vidinha tão desconcertadamente certa,
Por minha própria vontade...
Eu não quero isso.
Mas a minha voz,
sozinha,
perde o seu eco.
Num mar de gente silenciosa.